Será que o Estados Unidos está prestes a ruir? Vou te dar não apenas 1, não apenas 2 mas 6 motivos que podem levar os Estados Unidos a cair do seu lugar de supremacia mundial
Como vocês bem sabem, desde a história registrada, este planeta viu superpotências surgirem, governarem e depois caírem.
Os romanos, que já chegaram a ter 30% da população mundial,
Os gregos que são responsáveis por grande parte da cultura ocidental atualmente, Os egípcios com sua avançada atividade agrícola, os babilônios, tão fortes culturalmente
E até mesmo os britânicos que apesar de ainda serem uma grande força global, já tiveram um papel muito maior de liderança global.
Todos caíram.
Mas a questão é – Os estados unidos é o próximo império a cair? Vamos falar dos fatos que muitas vezes não divulgados da maneira correta. Para você que não acompanha de perto, pode parecer mentira dizer que muito americanos estão nas ruas e que uma geração de jovens falidos com suas dívidas estudantis se recusam a trabalhar e a constituir uma família.
Contudo, isso é a verdade e é o que acontece nos estados unidos. Hoje, Muitas das grandes cidades estão irreconhecíveis.
Nova York aparenta ter voltado para os tempos de crise da década de 70, Chicago em estado critico, não se recuperou até hoje da crise de 2008 e São Francisco é irreconhecível com tanta pobreza em suas ruas.
O crescimento populacional atingiu o pico e provavelmente já começaremos a ver nos próximos anos uma diminuição populacional. Além disso, Os estados unidos está dividido politicamente de uma forma nunca antes vista e o motivo Muitas vezes são questões supérfluas.
Os americanos estão ficando mais gordos e mais pobres.
Profissões fundamentais como a de professores e policiais perdem gradativamente o prestígio que já tiveram um dia e O futuro americano não enche os olhos nem do mais otimista morador do tio Sam.
Há muitos sinais que indicam que o império americano está perto de chegar ao fim, se é que isso já não aconteceu.
As décadas de domínio dos EUA no comércio, cultura e moralidade estão completamente ameaçadas,
para onde quer que você olhe, há uma sensação de que os Estados unidos estão em algum tipo de declínio terminal.
Hoje, nesse vídeo único, informativo e reflexivo, vamos listar para você todos esses motivos e explicar, com fontes, todas essas ideias que podem impactar diretamente a sua vida.
A LIDERANÇA GLOBAL
Mas antes de falar sobre uma possível queda, devemos compreender alguns dos principais motivos dos estados unidos terem alcançado a posição de liderança global.
E para tal vou utilizar em alguns momentos da comparação entre estados unidos e brasil, para compreendermos melhor os fatores da Ascenção americana justamente por trazer a luz a comparação com o nosso país que já conhecemos muito bem.
Fator 1: Geografia
Vamos começar falando sobre fatores geográficos dos estados unidos que são fundamentais para que essa nação prosperasse tanto.
De início, eles possuem a Maior Área Arável do mundo, ou seja, eles tem a disposição deles a maior quantidade de terras aptas a agricultura no mundo.
Além disso a bacia navegável gigante no leste americano possibilita o transporte hidroviário que é o meio de transporte mais barato de todos e sem duvida nenhuma foi fator preponderante na expansão, ocupação e crescimento do país.
O Clima mais temperado de todos também é característica fundamental na ocupação de terras, e na povoação de todo o território.
Somamos a isso uma Terra unida, sem divisões de mar, por exemplo, com uma posição privilegiada e que se encontra com saída para o atlântico e o pacifico.
Por terem essa localização, eles ainda possuem a posição mais privilegiada com as 2 melhores rotas comerciais do mundo, a rota do atlântico norte e a rota do pacifico a sua disposição.
Por fim, nessa questão geográfica eles ainda possuem um Território de difícil acesso que historicamente protegeu muito os estados unidos
Fator 2: Colonização
O segundo fator que aqui deve ser pontuado foi o estilo de colonização bem diferente da brasileira, por exemplo.
No Brasil como vocês sabem, houve uma colonização de exploração onde o objetivo, como o próprio nome fala, era de retirar o máximo de riquezas naturais do pais para levar a Europa.
No caso dos estados unidos, a colonização foi de povoamento e a as treze colônias inglesas que deram origem aos estados unidos viram a sua população crescer de forma exponencial no século 17.
Fator 3: Independência
O terceiro fator foi a data e circunstancias da independência dos dois países. A critério de comparação, No Brasil a independência ocorreu dia 7 de setembro de 1822 enquanto a independência dos estados unidos foi declarada no dia 4 de julho de 1776.
Uma diferença que por si só já gera muitas consequências.
Além disso, no caso americano, Tudo começou quando o governo inglês decidiu aumentar os impostos que cobrava das treze colônias norte-americanas.
Já no Brasil, a independência diferentemente do que tentam nos vender, não foi popular e da elite. Um movimento de cima para baixo.
Ou seja, enquanto os estados unidos nasceram da união de colônias para combater a presença de um estado dominante e mais ostensivo, no brasil, a independência surgiu justamente das mãos do estado e do poder politico.
Fator 4: Mentalidade
E umas das principais consequências do fator 3 é o fator 4 que é a mentalidade do americano.
Justamente pela sua história, a valorização do trabalho e da liberdade individual são infinitamente maiores do que em outros países, como por exemplo o próprio brasil.
Compreendido mesmo que de forma superficial, as causas do sucesso americano, agora vamos aos motivos da possível queda americana.
A Economia Americana
Recentemente os estados unidos unidos divulgaram os maiores níveis de inflação em mais de 40 anos.
A dívida interna americana saiu de 55% do pib no inicio dos anos 2000 para mais de 135% do pib no fim de 2021
A pirâmide etária que é um problema já quase que alarmante na Europa também é um motivo de preocupação a longo prazo nos estados unidos
e provavelmente a população americana chegou no seu ápice ou está muito próxima disso.
Soma-se a isso o fato de os Economistas da teoria monetária moderna que dizem que imprimir dinheiro não aumenta a inflação estarem ganhando notoriedade…. mesmo com a contradição aqui posta.
Tudo isso vai reforçando não apenas o que já acontece com o ocidente mas também tira um parte da perspectiva de melhora.
Para você ter uma ideia da situação de trabalho por lá, Muitos americanos estão recusando trabalhos básicos por entenderem que não vale a pena trabalhar por pouco
E com a politica de endurecimentos da imigração, muitas vezes não tem nem quem aceite certos trabalhos como por exemplo, servir café no Starbucks.
O Mcdonalds chegou a oferecer 15 dólares por hora para adolescentes de 14 a 15 anos e mesmo assim isso não surtiu efeito.
Esse salário seria o equivalente a 2 a 3 mil reais por mês para um adolescente sem nenhuma experiência e mesmo assim, nada.
Isso fez inclusive os estados unidos disponibilizarem mais vistos de trabalho temporário mas essa onda de liberação não durou muito tempo já que diferentemente do prometido, a politica de governo do Biden continua seguindo caminhos que na prática são tão ou mais duros com os imigrantes quanto os do seu antecessor.
E essa crise de demanda na parte dos empregos também é um problema econômico gravíssimo se pensarmos no impacto que isso pode ter a longo prazo.
As empresas tendem a automatizar ainda mais seus processos devido a falta de mão de obra, menos empregos são criados e mais pessoas o governo passa a sustentar. Um custo a mais para um governo com dividas jamais vistas antes.
A China
Outro fator importante é A China. Constantemente desafiando os Estados Unidos pelo domínio global, a relação com a china constitui um ponto central no debate sobre a possível queda americana.
Queira ou não, Os Estados Unidos não são mais a única superpotência incontestável a dominar em todos as áreas geopolíticas como a militar, cultural, econômico, tecnológico, diplomático.
Algo que ja aconteceu anteriormente
No dia 9 fevereiro 2012, Jeffrey Sachs, economista e professor da universidade de Columbia escreveu para o Financial Times:
“Em 1980, a participação dos EUA na renda mundial era de 24,6%. Em 2011, foi de 19,1%. O FMI projeta que cairá para 17,6% a partir de 2016. A China, em contraste, era apenas 2,2% da renda mundial em 1980, subindo para 14,4% em 2011, e projetada pelo FMI para ultrapassar os EUA em 2016, com 18%.”
Sua previsões feitas uma década atrás, vão se concretizando. A China também ultrapassou os EUA no comércio com a União Europeia pela primeira vez em 2020.
Em dezembro de 2021, a União Europeia anunciou que o Acordo Global sobre Investimento com a China foi concluído em princípio.
Em 2020, a China ultrapassou os EUA como a nação líder mundial em investimento estrangeiro direto (IED) apresentando investimentos massivos na Austrália, brasil e outros países.
Além disso, De acordo com jornalista David Leonhardt vencedor de um pulitzer de comentário, “além da economia, a China também fez grandes progressos em outras áreas na última década”
A diferença tecnológica, por exemplo, diminuiu bastante nos últimos anos.
Por essas e outras, a revista “The Economist” argumentou que, por essas e outras razões, o século 21 seria o “Século Chinês”
O próprio presidente dos estados unidos Joe Biden disse em fevereiro de 2021, que a China é o “concorrente mais sério” que apresenta desafios à “prosperidade, segurança e valores democráticos” dos Estados unidos da América.
Um outro ponto a ser levantado é a dependência dos estados unidos perante a china quando o assunto é abastecimento.
Podemos ver isso bem claramente nos últimos 3 anos.
O escritor Robert Kagan, em seu livro “The World America Made” ou “o mundo que os estados unidos fez” em tradução literal, afirma que ““Se o poder americano declinar, esta ordem mundial declinará com ele. Será substituído por algum outro tipo de ordem, refletindo os desejos e as qualidades de outras potências mundiais.”
Democracia x Ditadura
Em contrapartida, um dos grandes pontos favoráveis aos estados unidos para eles não perderem essa dominação cultural que propaga a liberdade individual no ocidente é o modelo de governo.
Enquanto nos estados unidos, uma democracia sólida prevalece, na china uma ditadura continua sendo sempre uma preocupação adicional dos governantes em relação a possíveis rebeliões.
Ou seja, a ditadura da China é um fator que pode trazer vantagens econômicas e geopolíticas no curto prazo dependendo das atitudes dos governantes,
já que uma medida tem muitos menos etapas e burocracias já que basta o ditador ordenar.
Entretanto, definitivamente no longo prazo isso não é positivo. Uma vez que todas as ditaduras nascem com um destino em comum: acabarem antes dos seus competidores contemporâneos.
É o que a história mostra.
De acordo com o ex-primeiro-ministro australiano Kevin Rudd, “a China tem múltiplas vulnerabilidades domésticas que raramente são notadas na mídia.”
A grande verdade é que faltam dados e informações verificadas vindas da china. E muita coisa que acontece lá dentro a gente nem sequer sabe.
O que naturalmente é uma faca de dois gumes.
Eles podem estar avançando tecnologicamente de uma maneira ainda mais rápida do que o ocidente mas também podem ter muitas movimentações lá dentro que visam desmantelar o atual governo, por exemplo.
Fato é que a china continua sendo uma incógnita de todos os lados, mas uma incógnita que ameaça muitos dos valores nos quais você que mora no ocidente compartilha.
A Polarização Política nos Estados Unidos
Dentro desse contexto, é importante enfatizar o que muitos economistas afirmam que “a renda, a riqueza e a expectativa de vida nos Estados Unidos pararam de crescer para grande parte da população,
O que acabou contribuindo para um clima político mais radical e polarizado.
Pensa comigo, em um time que está ganhando e t todo mundo fazendo gol, mesmo que você não goste de um companheiro de equipe, você acaba aguentando ele.
Mas quando a bola não entra e você começa a perder, o clima piora.
A consequência é um governo menos eficaz e que acaba perdendo muitas das maiores vantagens competitivas.
Resumindo, a falta de um crescimento no qual os americanos estavam acostumados, colocou lenha na fogueira no espectro politico e acaba dificultando avanços.
E essa preocupação não é nova. Em artigo publicado no The New York Times no dia 11 de setembro de 1999, Richard W. Stevenson ao relatar uma discussão legislativa sobre a redução da dívida americana, demonstra que a existência de um impasse partidário e de tribunais politizados em excesso, ameaçavam os sistemas e instituições democráticas dos Estados Unidos.
Atualmente, as pesquisas nos estados unidos apontam que os americanos sentem que seus políticos são imorais e não podem ser confiados.
De acordo com uma pesquisa da Pew Research, uma média de apenas 17% dos entrevistados disse que a democracia nos EUA é um bom exemplo para outros seguirem.
Eles estão progressivamente perdendo a fé não nos Estados Unidos mas na geração e no sistema politico atual.
Isso tudo porque a polarização faz com que a politica vire um jogo de futebol onde o gramado é o congresso, o local onde as leis são votadas.
Cada dia que passa, devido a essa polarização fica mais difícil dos partidos chegarem a algum tipo de consenso.
Se um politico do lado contrario do que você defende tem uma ideia, essa ideia automaticamente vai ser ruim.
Dessa forma, o pensamento critico vai sumindo com a progressiva ascensão da polarização, que passa a ser totalmente cega para com os interesses da nação.
O pensamento passa a ser “Não importa o que saia da boca de um politico se ele não defende as pautas que eu acredito”.
Basta pensar em um contexto que é bem similar ao nosso que é o dos cancelamentos.
O país que mostrou a eficácia da democracia passa por uma crise democrática gigantesca ao passo que quando uma opinião é emitida, os indivíduos passam a ser rotulados, cancelados e excluídos do debate publico.
Alguns podem até alegar que o quebra pau sempre existiu e faz parte desse processo democrático. Mas em que outro contexto nos últimos 70 anos se utilizou termos tão agressivos e historicamente ofensivos como por exemplo “Fascista”
A democracia parte do principio que a melhor ideia surge do debate de ideias divergentes no longo prazo.
Ou seja, sem opiniões divergentes você não chega na melhor ideia. Mas para sair alguma coisa desse debate, o mínimo de respeito deve existir e valores básicos devem ser estabelecidos.
Concordamos, por exemplo, que opiniões diferentes devem existir caso você acredite na democracia.
Mas hoje, nos estados unidos, o panorama é bem similar ao que vivemos aqui no brasil e as pessoas nem sequer sentam para conversar se as opiniões não são convergentes.
Aquela frase de Voltaire ““Posso não concordar com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito de dizê-la”. parece já não ser tão unanime assim
Podemos ver isso claramente em ação com a presença de uma juventude cada vez mais extremista que acaba colocando em risco a perpetuidade dos estados unidos da forma que conhecemos.
Para vocês terem uma ideia do quão grave é essa divergência, 41% dos eleitores do biden e 52% dos eleitores do trump acreditam que os seus respectivos estados deveriam se separar do restante do país.
Você pode até achar isso normal, mas na verdade é algo completamente inimaginável para quem vem conseguindo remanejar divergências há vários séculos.
Jennifer McCoy, uma cientista política da Georgia State University, fez um amplo estudo sobre essa polarização e uma de suas descobertas é que nenhuma das democracias da América experimentou níveis de polarização tão altos quanto os Estados Unidos contemporâneo.
Abre aspas para Jeniffer “As democracias têm dificuldade em despolarizar uma vez que atingem esse nível”.
Por fim, dentro dessa questão, tem uma frase de um dos personagens de Christopher Markus e Stephen McFeely – roteiristas de todos os filmes do Capitão América – que é muito marcante.
Abre aspas “Um império derrubado por seus inimigos pode se reerguer. Mas o que desmorona por dentro está morto. Para sempre.”
Cultura e Discussões de gênero
Em um livro de 2011, Thomas Friedman e Michael Mandelbaum argumentaram que os Estados Unidos estavam no meio de “sua quinta onda de declínio”.
O primeiro veio “com o ‘Choque Sputnik’ de 1957”, durante a questão da corrida espacial e quando os estados unidos crescia em níveis assustadores,
O segundo com a Guerra do Vietnã. O terceiro durante o mandato do presidente Jimmy Carter e a ascensão do Japão e o quarto com o aumento do poder da China. Já a quinta onda que está aparecendo agora é justamente a mudança cultural e de valores.
De acordo com o historiador americano Russell Jacoby, a ascensão do marxismo acadêmico e políticas radicais de mudança social desde a Segunda Guerra Mundial contribuíram para o declínio da cultura americana.[30]
Já o escritor Douglas Murray afirma que a discussão de gênero, a troca de gênero e debates acerca disso, também estavam em pauta nas civilizações gregas e romanas pré-queda.
Sua visão é que toda a queda deriva da mudança radical de normas e valores sociais.
O autor americano Cal Thomas por sua vez escreveu um livro “America’s Expiration date” ou na tradução literal : a data de validade dos estados unidos onde ele relata diversos fatores que para ele, indicam a possibilidade da queda dos estados unidos.
Recentemente ele disse a seguinte frase sobre essa questão de valores e normas:
“um outro grande contribuinte ao declínio das nações é uma perda de um senso moral compartilhado, um conceito de certo e errado. Agora todo mundo é seu próprio deus decidindo o que é certo ou errado. Nenhuma nação pode ser sustentada sem um valor moral compartilhado”
Já quando adentramos nos números podemos perceber essa gradual mudança na estrutura familiar, outra questão importante no quesito cultural.
Segundo o senso americano, a duração média de um casamento nos estados unidos é de 7 anos e mais da metade dos casados passam por uma separação.
Esse é dado muito importante já que diversos estudos como por exemplo o ifs(AIEFES) mostram que crianças que crescem em um casa com apenas um dos pais são mais propensos a serem pobres e ou acabarem na cadeia
Em 2020, cerca de uma em cada 6 crianças ou seja, 16% de todas as crianças, viviam em famílias com renda abaixo da linha oficial da pobreza também segundo o senso americano.
Fazendo jus a famosa frase dita pelo ex-presidente americano Ronald Reagan “Nós estamos sempre a uma geração de perder tudo”.
Ou seja, apenas uma geração pode decretar a queda de um país.
Algo que também percebemos em outros impérios que caíram, acontece agora nos estados unidos.
No império romano por exemplo, Sempre que as coisas começavam a ir mal, o circo entrava em ação para distrair as pessoas.
Atualmente, isso acontece com as redes sociais. Os estados unidos é o quarto país com maior numero de minutos de utilização media de redes sociais no mundo.
E isso no primeiro momento pode ser interpretado como positivo já que muitos cientistas politicos dizem que as redes sociais amplificam os debates sobre os problemas do país.
O que eles não levam em conta é que os algoritmos acentuam as convicções dos indivíduos acerca de suas opiniões e limitam o alcance de visões divergentes, piorando assim a qualidade do debate.
Contudo, a verdade é que os debates acontecendo ou não acontecendo, sendo bons ou ruins, a maior parte do conteúdo assistido gira em torno de grandes influenciadores de outros nichos.
E você pode estar até achando que essa minha abordagem tem algum viés politico já que toda essa questão cultural e de identidade de genero são pautas bem discutidas no espectro politico.
Contudo, não é muito bem isso.
Por mais que criticar essa pauta pareça ser algo mais ligado ao lado republicano, mais a direita, a verdade é que a pauta é sim antiprodutiva para um pais que possui tantos outros problemas comuns e não apenas de uma minoria.
Em junho de 2021, a revista “The Economist” publicou uma matéria intitulada na tradução para português “Uma reação contra a ideologia de gênero está começando nas universidades”
Em um trecho da reportagem eles afirmam os problemas do extremismo nessa questão:
Abre aspas: “Os argumentos apresentados pelos dois lados são complexos e discutíveis. Mas muitos ativistas trans pensam que qualquer desacordo é equivalente a discurso de ódio e tentam reprimi-lo.
Algumas universidades com políticas que refletem a crença de que as mulheres trans são mulheres, agiram em reclamações sobre pessoas que não fazem nada mais do que expressar uma visão contrária”.
Resumindo, até mesmo os defensores das questões relativas ao gênero enxergam um extremismo que pode ser nocivo para sociedade.
A jornalista Helen Joyce escritora do livro: “trans: quando a Ideologia encontra a Realidade” disse recentemente que já entrevistou, criminosos, políticos, presidentes e todo o tipo de pessoa ao longo dos seus mais de 20 anos no jornalismo, mas nunca recebeu tantos ataques quanto no dia em que publicou seu livro questionando alguns conceitos básicos das reivindicações da comunidade.
A Situação da Califórnia
Mas talvez o maior exemplo dessa queda cultural e de Saúde é a Califórnia. O estado está se tornando uma completa anarquia.
Lei e ordem já são palavras quase ausentes do vocabulários californiano. Você deve ter ouvido falar que estão permitindo até roubos por lá.
A consequência? O conceito moral de certo e errado se perdem nesse contexto.
Para você ter uma ideia de onde o estado chegou, em 2014 a Proposição 47 foi aprovada, fazendo com que pequenos delitos de drogas e furtos de objetos e mercadorias avaliados em até US$ 950 dólares sejam transformados em contravenção, e não mais um crime.
Além disso, todas as pessoas que estavam presas por pequenos delitos foram libertadas. O que acontece após a proposição 47 entrar em vigor é…. Adivinha… saques em massa.
Em uma série de stories postados pelo empreendedor brasileiro Matt Montenegro em seu perfil do instagram com o nome eeusouomatt, é possível ver o desastre californiano de perto.
A triste pobreza nas ruas de grandes cidades da Califórnia também assustam como você pode ver nesse vídeo:
Por tais condições e sem perspectiva de mudança, dezenas de grandes empresas já anunciam suas saídas do estado mais rico dos estados unidos.
A Saúde nos Estados Unidos
E um dos principais motivos desse estado caótico em que se encontra a Califórnia é a epidemia de drogas.
Segundo o instituto nacional de abuso de drogas nos estados unidos, o uso de drogas atingiu o maior nível da história em 2021.
De acordo com o Índice de Progresso Social, os EUA estão enfrentando “pequenos, mas constantes declínios” na saúde e, junto com Brasil e Hungria, foi uma das poucas nações a retroceder no índice entre 2010 e 2020.
Ainda conseguimos ver no âmbito da saúde uma grande alta no numero de pessoas com obesidade segundo o Instituto Nacional de Diabetes dos estados unidos
e também um grande crescimento no número de pessoas com depressão segundo o CDC
Além disso, de acordo com O Homeless Assessment Report a população de moradores de rua em nova york, um dos estados mais ricos dos estados unidos, vem subindo todos os anos desde 2012.
O Poder Militar
Falando rapidamente agora sobre o poder militar americano, De acordo com um relatório de 98 páginas da Comissão de Estratégia de Defesa Nacional, divulgado pelo the new york times abre aspas “as vantagens militares de longa data da América diminuíram” e “A margem de erro estratégica do país tornou-se assustadoramente pequena”
A EUROPA
Outra questão que colabora com essa decadência dos Estados Unidos e consequentemente do ocidente é a Europa que vê grande parte do que foi relatado sobre os estados unidos acontecendo lá.
O euro caiu tanto em seu valor que atingiu a paridade com o dólar, o presidente francês Emmanuel Macron perdeu a maioria para governar,
Já a Itália, acabou de enfrentar eleições polarizadas após o governo desastroso de Mario Draghi em Roma
O Reino Unido viu Boris Johnson sair quase que chutado e a Alemanha enfrenta um inverno de descontentamento com a falta de energia.
Mas além disso, a Europa possui peculiaridades ainda mais cruéis , como por exemplo a pirâmide etária, que os colocam em uma situação ainda pior que a americana e quase irreversível.
A situação da Europa hoje é o resultado de muitos anos de uma mentalidade soberba.
Jeremy Siegel em seu livro “Investindo em Ações a Longo Prazo”, faz uma análise previdenciária mundial utilizando dados históricos, demográficos e os comparando com ciclos econômicos.
Dito isso, utilizei uma visão simplista e empírica pautada em ideias e números de alguns autores além de Siegel, como por exemplo, Ray Dalio para descrever o drama europeu.
Pois bem, a primeira coisa a ser interpretada e aprendida é que a economia é feita de ciclos de curto e longo prazo.
Durante os ápices de curto prazo, onde a população enxerga prosperidade e alcança bens desejados, o governo encontra possibilidade de realizar reformas claramente prejudiciais a economia, porém, de forma geral, populares.
À titulo de exemplo, no intervalo exponencialmente prospero de 1950 até 2010, a idade média de aposentadoria no Estados Unidos caiu de 67 para 62 anos.
Durante esses anos, no auge dos ciclos de curto prazo, medidas populistas foram, gradualmente sendo adotadas e no final o resultado foi um decréscimo da idade de aposentadoria em 5 anos.
O mais interessante é que na mesma época que a idade de aposentadoria caiu em 5 anos, a expectativa média de vida do americano subiu 9 anos.
Obviamente existe uma disparidade fomentada por governantes. Esse é um exemplo clássico de que os políticos não se preocupam com outra coisa além de conseguirem os votos para se manterem no poder.
A critério de comparação, nos Estados Unidos de 2013, existiam 28 aposentados para 100 trabalhadores, proporção que era de 13 para 100 em 1950. A previsão é que em 2050 seja 56 para 100.
Temos ainda o Japão, o caso mais emblemático de todos, onde a previsão é de 113 aposentados para 100 trabalhadores ativos na mesma data.
A partir desses dados, tem-se outra discussão. Em alguns países, como no Japão, já existe uma cultura de que dificilmente o governo vai sustentar todo mundo. Logo, o único caminho é você conseguir se aposentar com suas reservas.
Contudo, isso não ocorre em todos lugares e em alguns países como por exemplo a França, a Itália e Espanha, existe uma ilusão coletiva, que beira o delírio.
A ideia nesses países europeus é a de que o governo vai aposentar todo mundo, sem nenhuma contrapartida. E amigo, isso não vai acontecer.
Na verdade, o que parece evidente é que nos países onde existe a crença de um governo com controle previdenciário, o problema vai ser pior.
Já que dessa forma, o que vai acontecer é que A população empurra para o governo, o governo tenta negociar com a população outras contrapartidas, a população não aceita e empurra para o governo novamente.
E se você ficou preocupado com a situação americana colocada no início desse texto, veja agora os números europeus.
No início da década de 1970, muitos países europeus viram a idade de aposentadoria sair dos 65 anos e ir para 60 e em alguns casos, até para 55 anos.
Algo similar aconteceu nos Estados Unidos durante essa época, principalmente devido ao contexto global. Nessa mesma década, Nova York, por exemplo, passou por uma grave crise similar com a que estamos vendo hoje.
Mas Isso tudo com duas grandes diferenças entre a situação europeia e a americana.
Nos Estados Unidos, menos direitos foram concedidos e a população é mais jovem que a europeia.
Com a estrutura demográfica mais favorável, os Estados Unidos desde então trilhou uma trajetória de crescimento, já na Europa a situação não é tão animadora.
A Conclusão é que o estado não vai aposentar esse tanto de pessoa aos 60 anos com a expectativa de vida estando na casa dos 80 anos.
E a Europa que sempre buscou falhas americanas para voltar a sua posição de liderança ocidental descobriu que não se tornou mais independente dos EUA, mas mais dependente deles .
Na verdade, a Europa depende de todos: da Rússia para sua energia, da China para seu comércio, e dos Estados Unidos via OTAN para sua segurança.
Existe saída?
Posta todas essas vertentes do que o estados unidos está passando nesse momento, vem a seguinte pergunta: existe saída?
Os estados unidos ainda é o país que mais tem riqueza e que tem a mentalidade mais em prol da geração de valor por meio do trabalho.
Contudo, influencias que prejudicam essa visão entraram a todo vapor na cabeça principalmente dos jovens que muitas vezes preferem receber ajudas governamentais do que trabalhar.
Algo totalmente inimaginável para seus avos que construíram grande parte da riqueza na qual eles gozam hoje.
Hoje o país se encontra mais dividido não apenas em espectros políticos mas também do ponto de vista de ideias básicas que antes eram consenso.
Tudo isso aconteceu em uma briga interna. O povo americano está perdendo o foco no que realmente importa que é a geração de empregos, a inovação, o valor ao trabalho e a erradicação da pobreza.
Agora, eles volta a atenção para discussões que soam mais como uma briga de ego em torno de questões que pouco impactam a vida da maioria das pessoas.
Todas as questões indenitárias devem ter seu ambiente de discussão mas não podem ter o seu debate alavancado para importância máxima dentro de uma nação que ainda apresenta diversos problemas sociais mais graves e que impactam um numero maior de pessoas.
Canada e Austrália
Para piorar a situação de todo o estilo cultural que conhecemos no ocidente, outros países desenvolvidos como por exemplo Canadá e Austrália não parecem apresentar nenhum tipo de resistência a tudo que já comentamos aqui.
No canada, as preocupações do primeiro ministro com temas considerados secundários perante uma queda econômica global já causa preocupações fazendo inclusive que caminhoneiros protestem contra politicas do primeiro ministro Justin Trudeau consideradas autoritárias por eles.
Entre essas atitudes do primeiro ministro está o cerceamento da liberdade individual de escolhas.
Já na Austrália, é a China a sua principal parceira comercial, contudo a relação não é tão saudável assim.
A maciça presença chinesa na Austrália vem junto com a intimidação e ameaças cada vez mais fortes a liberdade no país.
Conclusão
Depois de todos esses fatos, vou aproveitar para deixar aqui uma frase de Abraham Lincoln: “Não temos que nos preocupar com o colapso do nosso país devido a poderes ou forças externas… ele entrará em colapso por dentro”.
E para quem acompanha o canal, o Warren Buffett é um dos caras que mais admiro no mundo e recentemente em uma carta aos investidores da sua empresa, a Berkshire Hathaway ele escreveu “Never bet against america”
Na tradução, nunca aposte contra os estados unidos.
E quando ele fala, é difícil refutar. Contudo, convenhamos, o panorama não é o melhor de todos.
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